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Title: Intestinal Parasitic Infection in the Suruí Indians, Brazilian Amazon
Authors: Palhano-Silva, Cassius S
Araújo, Adauto J. G.
Lourenço, Ana E. P.
Bastos, Otílio M. P.
Santos, Ricardo Ventura
Coimbra Junior, Carlos Everaldo Alvares
Affilliation: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Rio de Janeiro, RJ, Brasil /Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Rio de Janeiro, RJ, Brasil /Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil / Universidade de Indiana, IN, EUA / Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil / Universidade de Indiana, IN, EUA / Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Abstract: Este trabalho apresenta os resultados de um estudo seccional conduzido em 2005 que visou investigar o perfil epidemiológico das parasitoses intestinais entre os índios Suruí, localizados em Rondôna, Amazônia brasileira. Um total de 519 amostras fecais foi examinado pelas técnicas de flutuação com sulfato de zinco e sedimentação com formol-éter. Amostras positivas para Entamoeba histolytica/E. díspar foram posteriormente testadas pelo método ELISA. Trinta e seis por cento dos indivíduos encontravam-se positivos para pelo menos uma espécie de helminto; 70,7% abrigavam pelo menos uma espécie de protozoário. O helminto mais freqüente foi Hymenolepis nana (29,5%). Nematódeos foram raros (ancilostomídeos= 3,3%; Strongyloides stercoralis= 0,2%). Capillaria sp. foi identificado em 5,2% das amostras e um caso de parasitismo por Dipylidium caninum foi observado. As prevalências de Giardia duodenalis e E. histolytica/E. dispar foram de 16,2% e 12,3%, respectivamente. Baseada no teste ELISA, a prevalência de infecção por E. histolytica foi de 3,2%. A prevalência total de infecção intestinal por nematódeos demonstrada neste estudo foi surpreendentemente baixa se comparada ao que tem sido geralmente reportado para outras populações indígenas da Amazônia brasileira. Argumenta-se que a baixa prevalência de helmintos entre os Suruí está em larga medida associada a esquemas de tratamento em massa com antihelmínticos dispensados pelo serviço de saúde indígena. Os autores propõem que um programa especial destinado ao controle de parasitoses intestinais em comunidades indígenas deve ir além da distribuição de medicamentos. Preferencialmente, deve ser planejado em colaboração com a população alvo, considerando aspectos educacionais e visando a melhoria nas moradias e no sistema de esgoto e de fornecimento de água.
Abstract: This study reports the results of a cross-sectional survey carried out in 2005 to investigate the epidemiology of intestinal parasitism among the Suruí Indians, Brazilian Amazon. A total of 519 stool samples were examined by zinc-sulphate-flotation and formol- ether-sedimentation. Entamoeba histolytica/E. dispar-positive samples were further tested by ELISA. Thirty-six percent of the subjects were positive for one more helminth species; 70.7% harbored at least one protozoan species. The most frequent helminth was Hymenolepis nana (29.5%). Nematodes were rare (hookworm= 3.3%; Strongyloides stercoralis= 0.2%). Capillaria sp. was identified in 5.2% of the samples and one case of parasitism by Dipylidium caninum was detected. Prevalence of Giardia duodenalis and E. histolytica/E. dispar was 16.2% and 12.3%, respectively. Based on ELISA, the prevalence of E. histolytica infection was 3.2%. The overall prevalence of intestinal nematode infections depicted in this study was surprisingly low compared to what is often reported for other indigenous populations in the Brazilian Amazon. It is argued that the prevalence of helminths in the Suruí are associated with anthelminthic mass treatment schemes undertaken by the Indian health service, in the absence of other measures. The authors propose that a special program aimed at controlling intestinal parasitism in indigenous communities should step beyond the top-down distribution of medication, but rather be designed in collaboration with the target population, encompassing education, better housing, alternative sewage disposal systems and safe water supply to all villagers
Keywords: Brasil
Índios Sul-Americanos
Região Norte
Saúde de Populações Indígenas
Mato Grosso
Região Amazônica
Região Centro-Oeste
Suruí
Rondônia
Entamebíase
Giardíase
Helmintíase
Parasitos
Enteropatias Parasitárias
Doenças Infecciosas e Parasitárias
DeCS: Brasil
Saúde de Populações Indígenas
Índios Sul-Americanos
Ecossistema Amazônico
Epidemiologia
Giardíase
Entamebíase
Helmintíase
Enteropatias Parasitárias
Doenças Parasitárias
Issue Date: 2009
Publisher: Interciencia Association
Citation: PALHANO-SILVA, Cassius S et al. Intestinal Parasitic Infection in the Suruí Indians, Brazilian Amazon. Interciência, v. 34, n. 4, p. 259-264, 2009.
Copyright: open access
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