ASMT - Artigos de Periódicos

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Recent Submissions

Now showing 1 - 20 of 110
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    Tuberculose, Cultura e Saúde Pública
    (2000) Buchillet, Dominique
    Este trabalho versa principalmente sobre os aspectos sócio-culturais ligados à questão da tuberculose (TB). Baseia-se no material de campo que coletei entre os Desana e Tariana, dois grupos indígenas da região do Alto Rio Negro (estado do Amazonas), assim como sobre a literatura internacional em antropologia da saúde.
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    Further studies on the Xavante Indians. VI. The physical status of the Xavantes of Simões Lopes
    (Cell Press, 1967) Weinstein, E. David; Neel, James V.; Salzano, Francisco M.
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    Farbwahl und Charakter von zentralbrasilianischen Indianern
    (Elsevier, 1958) Dietschy, Hans; Dietschy, Nelly
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    Aspectos genético-antropológicos de uma comunidade Kaingang
    (Instituto Indigenista Interamericano, 1963) Pourchet, Maria Júlia
    Contribuição para a Antropologia Física dos Kaingang de Palmas. Digna de nota é a seguinte conclusão: "Não obstante os numerosos contátos por mais de meio século com civilizados, em circunstâncias que poderiam até favorecer a mestiçagem com elemento negro e branco há em muitos caracteres físicos dos Kaingang de Palmas preponderância do tipo mongoloide, que foi revelada fartamente pela análise antropométrica." (p. 145).
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    A escuta participante e a noção imponderável revisitada
    (Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais - UFJF, 2020) Silva, Cristina Dias da
    Este texto discute e problematiza, tomando como inspiração etnografias recentes produzidas no âmbito da antropologia da saúde e saúde indígena, as noções de escuta participante e de imponderável. Busco argumentar em torno do impacto desses dois elementos em nossa produção conceitual, compreendendo como tais etnografias podem atualizar a teoria antropológica. O artigo está estruturado em dois pontos: 1) a escuta participante nas etnografias da saúde e 2) o improviso, categoria nativa entre profissionais da saúde, e suas conexões com a noção de imponderável, conceito antropológico
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    Obstetrícia Karajá
    (Museu Municipal de Paulínia, 1979) Aytai, Desidério
    Em janeiro de 1978 e abril de 1979, o autor obteve uma série de informações sobre práticas ligadas à gravidez, parto e resguardo entre os Karajá da aldeia de Aruanã. No artigo, encontram-se também dados sobre matérias anticoncepcionais e favorecedoras da lactação
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    Infanticídio indígena no Brasil: o conflito entre o direito à vida e à liberdade cultural e religiosa dos povos indígenas
    (Universidade de Fortaleza, 2017) Jesus, Marcus Mendonça Gonçalves de; Pereira, Erick Wilson
    Este trabalho tem o intuito de analisar o conflito entre princípios constitucionais que permeiam a prática do infanticídio indígena no Brasil, uma vez que há um impasse entre o direito à vida, de um lado, e de outro lado, o direito dos povos indígenas se autodeterminarem em suas terras, conservando suas crenças, costumes e cultura. A existência dessa prática nos dias de hoje provoca indignação nos setores da sociedade e em estudiosos do direito, que defendem o direito à vida como um elemento acima de qualquer outro direito. Entretanto, os povos nativos que permitem o infanticídio mantêm um costume secular que antecede a formação de um aparelho estatal no Brasil e também tais agentes não compartilham dos mesmos valores morais daqueles que condenam a prática. Com isso, surge a necessidade de se discutir, levando em consideração as disposições da Constituição Federal de 1988 e a realidade histórico-cultural dos autóctones, se há pertinência em proibir o infanticídio ou permitir que ele continue.
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    Crescendo como um Xikrin: uma análise da infância e do desenvolvimento infantil entre os Kayapó-Xikrin do Bacajá
    (Universidade de São Paulo, 2000) Cohn, Clarice
    Este artigo busca entender o processo de desenvolvimento infantil entre os Xikrin através de sua própria concepção de criança e do crescimento, além de uma análise que busca focar o modo como as crianças intervêm ativamente nesse processo. Assim, o artigo filia-se a uma nova ênfase da antropologia contemporânea, aquela que recupera os estudos sobre a infância em outras sociedades a partir de concepções de Pessoa e da participação ativa da criança em sua própria inserção na vida social, recusando a visão da socialização como meio de incutir em "imaturos", que imitam e miniaturizam a vida adulta, valores e comportamentos socialmente aceitos.
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    Infanticídio indígena, relativismo cultural e direitos humanos: elementos para reflexão
    (PUC-SP, 2010) Pinezi, Ana Keila Mosca
    Entre os Suruwahá ou Zuruahá, etnia localizada na bacia do rio Purus, sudoeste do Amazonas, o suicídio e o infanticídio são fatores preponderantes de mortalidade. Em setembro de 2005, o caso de duas meninas Suruwahá, Iganani e Sumawani, que sobreviveram à prática do infanticídio, foi veiculado pela grande mídia, tornando o debate sobre direitos humanos e diversidade cultural ainda mais intenso. Esses dois casos são apenas representativos de uma velha controvérsia em torno do universalismo dos direitos humanos e a autonomia dos grupos étnicos em relação a assuntos fundamentais como a manutenção da vida ou não e da classificação do que é violência e desrespeito ao ser humano ou não. A trajetória de Iganani, vítima de paralisia cerebral, e sua mãe, Muwaji, que tem enfrentado as tradições de seu povo e os empecilhos burocráticos brasileiros para tratar da reabilitação de sua filha, são enfocadas neste artigo. Em torno desse caso, o objetivo deste trabalho é o de colocar em debate questões relativas a práticas tradicionais, dinâmica cultural, relativismo cultural, contato interétnico e direitos universais do homem.
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    Contribution à l'anatomie comparée des races humaines. Dissection d'une indienne du Brésil
    (N/T, 1926) Baptista, Benjamim V.; Roquette-Pinto, Edgard
    "Trata-se de uma mulher da tribo Karitiana (ou Manéténéri) do Rio Iaco, no Acre, que morreu no Hospital da Misericórdia no Rio de Janeiro em junho de 1917." [apud D. Buchillet, ref. 206].
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    Droits constitutionnels, ressources génétiques, protection du patrimoine génétique et des savoirs traditionnels des populations indigènes (Brésil)
    (Société des Américanistes, 2002) Buchillet, Dominique
    Artigo sobre a política e a legislação indigenista no Brasil que examina, entre outros assuntos, questões sobre a ética de pesquisa levantada pelo livro de P. Tierney, bem como sobre os recursos genéticos e a proteção dos saberes tradicionais. Contém a tradução em francês da Carta de São Luis, elaborada em dezembro de 2001 por xamãs e líderes indígenas, e que discute dos mecanismos de proteção dos saberes tradicionais ligados aos recursos genéticos de seus territórios assim como das formas de repartição dos benefícios decorrentes de sua utilização. Esta Carta foi remitida à Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) na Suíça.
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    Saberes Tradicionais e Biomedicina: reflexões a partir da experiência dos Xukuru do Ororubá, PE
    (Universidade Federal de Pernambuco. Departamento de Pós-Graduação em Antropologia, 2016) Pires, Maria Jaidene; Neves, Rita de Cássia Maria; Fialho, Vânia
    Esse trabalho objetiva compreender como as práticas de saúde tradicionais e biomédicas são vivenciadas em diálogo ou em confronto com as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI), que atuam em povos com contato prolongado, como é o caso dos índios Xukuru do Ororubá, que habitam o Nordeste do Brasil. A pesquisa foi realizada com base na participação dos pesquisadores em reuniões com o Conselho de Saúde Indígena, em visitas aos polos base Xukuru do Ororubá e em entrevistas com os sujeitos envolvidos. A “atençãodiferenciada” como proposta na legislação específica, efetivada através do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, foi discutida a partir da noção de práticas de autoatenção, por esta considerar os aspectos sociais, culturais e econômicos envolvidos. O artigo, por fim, enfatizaa importância da educação intercultural para enfrentar os problemas no campo da saúde e das políticas de saúde indígena.
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    As práticas corporais e a educação do corpo indígena: a contribuição do esporte nos jogos dos povos indígenas
    (Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, 2010) Almeida, Arthur José de Almeida; Almeida, Dulce Maria Figueira; Grando, Beleni Salete
    No presente estudo procurou-se analisar a relação entre o esporte e a educação do corpo indígena no contexto dos Jogos dos Povos Indígenas. O objetivo foi o de entender o significado do evento em relação ao sentido de educação do corpo indígena. Para tanto, realizou-se uma investigação com base nos pressupostos metodológicos das Ciências Sociais, combinandose consulta a documentos com a o trabalho de campo, que ocorreu durante a IX edição dos Jogos dos Povos Indígenas. Nesse ínterim, a reflexão e a interpretação mostraram que o evento adquire conotação de espetáculo e que práticas corporais tradicionais assumem características do esporte de alto rendimento, podendo contribuir para o surgimento de outro habitus e modificar a relação dos indígenas com o uso de seu corpo.
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    A saúde no contexto de uma reserva de desenvolvimento sustentável: O caso de Mamirauá, na Amazônia Brasileira
    (Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo: Associação Paulista de Saúde Pública, 2018) Medeiros, Marcílio Sandro de; Augusto, Lia Giraldo da Silva; Barca, Stefania; Sacramento, Daniel Souza; Neta, Inez Siqueira Santiago; Gonçalves, Isabela Cristina; Costa, André Monteiro
    O objetivo deste artigo é analisar as condições de vida e saúde de ribeirinhos de oito comunidades da Reserva Mamirauá, a partir da categoria de análise da Reprodução Social de Juan Samaja. Seu método é descritivo, e foram utilizados questionário estruturado, observação direta e análise documental. A pesquisa identificou baixo envolvimento dos ribeirinhos em relação ao controle social e ao apoio comunitário, o que indica problemas na interação biocomunal e política. O atendimento às demandas sociais está organizado de forma conflituosa, uma vez que várias instituições que atuam nesse território não se articulam. A interação da dimensão política com a tecnoeconômica apresentou Razão de Prevalência <1,0 nas comunidades em que o Instituto Mamirauá promoveu maior diversificação das atividades. Contudo, os rendimentos para subsistência sofrem forte variação e não alcançam a soma de 1 salário mínimo em 60,6% das famílias. Foram observadas elevadas frequências em queixas de saúde (78,8%) e acidentes de trabalho (70,9%) e, quanto à avaliação dos serviços, 54 % dos ribeirinhos deram nota inferior a 2 pontos. Concluímos que os processos sociais que determinam as situações de saúde dos ribeirinhos de Mamirauá são oriundos da estrutura de poder configurada pelas práticas territorializadas das políticas ambiental e indígena, e pelos programas de saúde pública, cuja sobreposição tem produzido interações conflituosas no que diz respeito às competências e responsabilidades com a atenção à saúde. O apoio à cogestão da Reserva foi pontual e, dessa forma, pouco alterou os resultados danosos dessa estrutura social sobre os grupos mais vulneráveis.Palavras-chave: Áreas Protegidas; Saúde; Populações Vulneráveis; Amazônia
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    Entrelaçando narrativas: na vivência de um adoecimento entre os Sanumá-Yanomami
    (Universidade Federal do Pará, 2017) Guimarães, Sílvia
    Este artigo apresenta uma etnografia sobre o processo de adoecimento de um jovem Sanumá que circulou por sistemas médicos diversos e interagiu com seres diversos. Essa interação, na perspectiva dos Sanumá, acontece na perspectiva de potencializar a agência desses sujeitos sobre os corpos, que deve ser controlado quando adentram o contexto do sistema médico dos brancos, por exemplo, quando estão nas cidades, nos hospitais com as parafernálias encontradas aí, com os remédios, os profi ssionais de saúde dentre outros. Assim, vivenciam sistemas médicos diversos, vendo-os como potências, onde trocas se efetivam. Exploro essa transversalidade na vida de um Sanumá que apresenta as tensões, dissensões e perspectivas de ontologias criando um fato. Narrativas diversas se convergem nas releituras biográfi cas que passam a ser realizadas sobre a pessoa e seu adoecimento, parentes, afi ns, seres auxiliares em diálogo com criaturas da fl oresta, não indígenas, todos produzem narrativas que se encapsulam na corporalidade da pessoa.
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    "Só por Deus": cura e tratamento de hipertensão arterial e diabetes entre os indígenas Kaingang da Terra Indígena Xapecó, Santa Catarina
    (Universidade de Caxias do Sul/Centro de Ciências Humanas/Área de História, 2018) Garcia, Sandra Carolina Portela
    Através das experiências de indígenas Kaingang diagnosticados como diabéticos e/ou hipertensos, nos aprofundamos na íntima relação existente entre religião, tradição, saúde e cura nessa comunidade. Estas experiências dão conta do papel fundamental que a Igreja Pentecostal, o "tradicional" e o "católico" desenvolvem no tratamento e na cura dessas doenças, e também nos apresentam a complexidade do contexto de intermedicalidade no qual essas pessoas se submergem, assim como as articulações e os desencontros que o uso da religião (como prática de autoatenção) suscita na vida cotidiana da aldeia: alianças e brigas com a equipe de saúde; discussões sobre identidade, cultura e medicina tradicional, reinterpretações cosmológicas, entre outras, surgem das narrativas sobre a experiência de sofrimento, doença e cura (ou não) dessas doenças.
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    As representações sociais dos trabalhadores sobre o cuidado à saúde da população indígena Mbyá-Guarani
    (Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto / Universidade de São Paulo, 2017) Falkenberg, Mirian Benites; Shimizu, Helena Eri; Díaz Bermudez, Ximena Pamela
    Objetivo: analisar as representações sociais do cuidado em saúde entre trabalhadores que atuam em equipes multidisciplinares no Distrito Sanitário Especial Indígena Litoral Sul do Rio Grande do Sul, junto à etnia Mbyá-Guarani. Método: utilizou-se método qualitativo, fundamentado na teoria das Representações Sociais. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com 20 trabalhadores e da observação participante. As entrevistas analisadas com o software ALCESTE, o qual realiza a análise lexical de conteúdo por meio de técnicas quantitativas de tratamento de dados textuais. Resultados: verificou-se que existe tensão entre as concepções e práticas de cuidado da medicina tradicional e da biomedicina, mas observam-se alguns avanços na perspectiva da intermedicalidade. Fronteiras étnicas estabelecidas entre os trabalhadores e os indígenas, baseadas em suas representações de cultura e família, da mesma maneira que a falta de infraestrutura e os modos de organização do trabalho em saúde são percebidos como fatores que dificultam o cuidado em contextos de interculturalidade. Conclusão: é preciso estabelecer novas bases para o processo de cuidar em saúde indígena, a partir da compreensão das necessidades representadas, negociadas entre sujeitos individuais e coletivos e os profissionais nas instituições de saúde em um diálogo intercultural de múltiplas vozes.
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    Medicalização e Saúde Indígena: Uma análise do consumo de psicotrópicos pelos índios Xukuru de Cimbres
    (Abrasco, 2019) Barbosa, Valquiria Farias Bezerra; Cabral, Luana Beserra; Alexandre, Ana Carla
    O objetivo deste artigo é investigar o processo de medicalização dos indígenas do povo Xukuru de Pesqueira, PE, após o conflito ocorrido em 2003. Estudo descritivo, quantitativo, desenvolvido com indígenas atendidos no polo base Xukuru de Cimbres. A amostra final foi composta por 75 usuários em uso de medicamentos psicotrópicos. Os dados foram analisados no SPSS versão 18.0, utilizando a prova do qui quadrado. Observou-se que 8% da população estudada faz uso de psicotrópicos, sendo os mais usados os BZD (78,67%). Com relação à idade, 68% são adultos jovens e 26,67% são idosos. A renda de 81,33% das famílias perfaz mais de um salário mínimo. Com relação ao estado civil, do grupo de indígenas que faz uso dos BZD e outros psicotrópicos, 50,85% e 66,67%, respectivamente, são casados. O estudo delineou o perfil dos índios Xukuru de Cimbres usuários de psicotrópicos e evidenciou uma assistência à saúde mental fragmentada, focada na doença e no uso da medicação. Os achados revelam uma população adulta vulnerável do ponto de vista socioeconômico, um padrão de cronificação do consumo dos psicotrópicos e o distanciamento das práticas de curas tradicionais indígenas, característicos do processo de medicalização da saúde
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    Sobre feitiços e ritos: enfermidade e cura nas reduções jesuítico-guaranis, século XVII
    (Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2005) Fleck, Eliane Cristina Deckmann
    Este artigo tem como objetivo principal apresentar as alterações nas práticas mágico-terapêuticas empregadas pelos Guarani, em decorrência do projeto jesuítico de civilização e de conversão que previa a concentração dos indígenas em reduções e a normatização de suas manifestações rituais e religiosas
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    O que significa tornar-se outro? Xamanismo e contato interétnico na Amazônia
    (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais - ANPOCS, 2000) Vilaça, Aparecida